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Published On:sábado, 13 de outubro de 2012
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Mais de metade dos judeus deve votar em Obama - American Jewish


Lisboa - Mais de metade dos judeus norte-americanos deve votar em Barack Obama para um segundo mandato na presidência dos Estados Unidos, disse hoje à agência Lusa o director executivo do American Jewish Committee, baseando-se nas sondagens realizadas pela organização.

 
"Este ano o AJC (American Jewish Committee) fez quatro sondagens (...). O padrão é consistente, neste momento cerca de 65 por cento dos judeus norte-americanos dizem que votarão Obama, 25 por cento (no candidato republicano Mitt) Romney e 10 por cento ainda não decidiram", indicou David Harris.

 
Os cerca de seis milhões de judeus norte-americanos representam, segundo Harris, pouco mais de dois por cento da população dos EUA, mas "são normalmente entre três a quatro por cento dos votantes", por "levarem muito a sério a democracia norte-americana e sentirem ser sua responsabilidade participar e votar". 
 
As principais preocupações dos judeus norte-americanos são as dos demais cidadãos, "economia, saúde, segurança nacional" e "depois vêm as questões das relações (dos EUA) com Israel e do Irão e do seu programa nuclear", adiantou o director executivo do AJC à Lusa, em Lisboa.

 
David Harris não quis arriscar um prognóstico em relação ao nome do próximo Presidente dos Estados Unidos, assinalando que o AJC é apartidário, que a luta entre os candidatos democrata e republicano é renhida e que ainda faltam algumas semanas (as eleições estão marcadas para 06 de Novembro), dois debates presidenciais e mais estatísticas económicas.

 
"O que sabemos (AJC) é que o vencedor tem importantes decisões a tomar e que trabalharemos tão próximo quanto podermos com a próxima administração, seja democrata ou republicana", disse. 
 
Sobre qual seria dos dois candidatos o melhor Presidente norte-americano do ponto de vista de Israel, David Harris comentou: "Não perco sono com a questão de quem será o próximo Presidente dos
EUA e se será amigo de Israel, acho que sei a resposta". 
 
O presidente do AJC não tem dúvidas de que existe uma "forte e sólida amizade entre Israel e os Estados Unidos, na Casa Branca, no Congresso, entre o povo norte-americano", mesmo admitindo que "todos os presidentes norte-americanos tiveram divergências com Israel em algum momento". 
 
"Importante é os dois países verem o mundo quase da mesma maneira (...) e perceberem que cada país pode confiar no outro", salientou. 
 
Questões que impedem David Harris de dormir são "pensar numa bomba nuclear nas mãos do Irão" ou saber que "30 mil pessoas foram mortas na Síria e que a comunidade internacional não encontrou um modo de parar a matança". 
 
A análise destes dois assuntos internacionais foi uma das razões porque se deslocou a Portugal, membro da União Europeia e do Conselho de Segurança da ONU, além de pretender "expressar solidariedade" e "saber mais da situação" numa altura em que o país "está a enfrentar um grande desafio económico".
 
Por outro lado, o AJC tem um acordo de parceria com a comunidade judaica em Portugal. "Queríamos estar com eles neste tempo difícil, para perceber o impacto da situação e para dar apoio", adiantou. 
 
David Harris, que foi recebido pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, classificou os encontros de "muito úteis".

 
Foi uma "muito boa visita", afirmou

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