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Published On:quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Postado Por Unknown

600 mil pessoas comem sanduiche para apoiar “casamento bíblico”

Rede Chick-fil-A recebe apoio de cristãos em um “contra-boicote” 

Em todos os Estados Unidos, o dia 1 de agosto foi marcado por um tipo de protesto inédito. Convocados para apoiar o casamento tradicional, os cristãos americanos foram convidados a comer na rede de lanchonetes Chick-fil-A como prova de fé.
Tudo começou depois que Dan Cathy, o presidente da empresa, declarou publicamente seu apoio à definição bíblica de casamento, apenas entre um homem e uma mulher e que a rede era contra o casamento gay. Imediatamente os protestos começaram e grupos gays pediram um boicote à rede. Na contramão, líderes como o ex-presidenciável Mike Huckabee e o evangelista Billy Graham pediram que as pessoas que não concordassem com o casamento gay mostrassem isso comendo na rede no dia primeiro, o inverso do boicote.
Além disso, Chick-fil-A conseguiu reunir grandes movimentos de oração em seu favor. “Quando eu vi Billy Graham tomar uma posição de apoio ao Chick-fil-A, reforçando o projeto glorioso de Deus para o casamento eu sabia que deveríamos tomar essa atitude também”, disse Lou Engle, co-fundador da TheCall e um dos lideres da Casa Internacional de Oração, em Kansas City.
Ao menos por hoje, comer um sanduíche de frango se tornou um símbolo do que significa expressar suas opiniões pessoais, sem medo de retaliação em um mundo onde tudo precisa ser “politicamente correto”. A reação em todo o país contra a Chick-fil-A foi grande. Os prefeitos de Chicago, Boston e Washington, DC, criticaram a empresa, dizendo que ela não era bem vinda em suas cidades”.
A reação do publico mostrou que para alguns, a questão é simplesmente intolerância e segregação. Para outros, trata-se de fortalecer a visão cristã sobre o casamento.  Por todos os Estados Unidos, os restaurantes estavam lotados, enquanto filas do drive-thru em se estendiam ao longo da rua.
“Eu acredito no que a Bíblia diz (sobre o casamento),” disse a cristã Chauncy Campos depois de tomar seu café em uma das franquias da rede. ”Por isso eu vim aqui para apoiar Chick-fil-A e todo esse movimento”.
“Eu acho que tudo se resume a uma questão de liberdade de expressão. Quero dizer, eu acredito nos valores tradicionais de casamento entre um homem e uma mulher,” afirmou o pastor Stephen Lenahan à Fox News após um almoço agradável com três membros de seu ministério. Ele também entende Dan Cathy virou alvo, enquanto outros presidentes das empresas que apoiam abertamente o casamento homossexual não são igualmente criticados por conservadores.
Entre os grupos não cristãos envolvidas está o Projeto 21, uma organização ativista negra. Um de seus membros, Demetrios Minor, disse que os críticos de Dan Cathy foram infelizes. ”Eu acho que os liberais estão errando em um ponto vital no seu ódio cego ao Chick-fil-A,” disse Minor em um comunicado enviado à Fox News. ”Ser contra o casamento gay não é ser anti-gay”.
Robin Minichino estava almoçando com alguns amigos de sua Igreja.  Perguntado pelo site WND se estava confiante de que a cadeia de restaurantes sobreviveria às críticas de ativistas homossexuais que estão boicotando a empresa, respondeu: “Com certeza. Deus tem o controle de tudo. Seu plano é o melhor plano e Ele fará tudo dar certo.”
Cerca de 600.000 pessoas haviam se inscrito através da internet afirmando que iriam fazer uma de suas refeições no Chick-fil-A hoje. Embora a rede não tenha divulgado os números, estima-se que o objetivo inicial foi alcançado e possivelmente ultrapassado. Muitos dos participantes postaram fotos no Facebook e fizeram comentários sobre o movimento. A maioria parece acreditar que esse pode ser um marco para os cristãos americanos voltarem a dizer no que acreditam e querem.
“O objetivo é simples”, escreveu Mike Huckabee no Facebook. ”Vamos apoiar uma empresa que age segundo princípios cristãos e cujos executivos estão dispostos a tomar uma posição a favor dos valores divinos que cremos”.
Embora a empresa Chick-fil-A tenha tentado se distanciar de qualquer conexão com o movimento marcado para o dia 1 de agosto, Donald Perry, vice-presidente de relações públicas corporativas disse: “Agradecemos a todos os nossos clientes, não importa a sua razão para visitar o nosso restaurante e estamos contentes de servi-los a qualquer momento. ”
A rede emitiu um comunicado oficial, onde afirma: “Chick-fil-A é uma empresa familiar decidida a servir as comunidades onde atua. Desde que Cathy Truett fundou a empresa, começamos  a aplicar princípios bíblicos para gerenciar o negócio. Por exemplo, acreditamos que é preciso fechar domingos e investimos uma percentagem dos nossos lucros em beneficio de nossas comunidades. A cultura e a tradição dos restaurantes Chick-fil-A é tratar cada pessoa com dignidade, honra e respeito, independentemente da sua crença, raça ou orientação sexual. Vamos continuar esta tradição em nossos mais de 1.600 restaurantes. Olhando para a frente, nossa intenção é deixar o debate sobre o casamento homossexual nas mas do governo e da arena política”.
 Com informações de WND, Charisma News e Urban Christian News

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