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Published On:quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Postado Por Unknown

5 pães e 2 peixinhos


O GAROTO DESCONHECIDO E O MILAGRE CONHECIDO
            Talvez o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes realizado por JESUS seja um dos que mais exerce fascínio nos seres humanos porque atinge seu maior drama: a escassez. Falta dinheiro, comida, água, solidariedade, fidelidade, amor. Mas superabunda o que não presta.
            Milhares de pessoas se engalfinhavam no deserto sem trio elétrico, sem comida, sem festa, sem nada aprazível, tão somente para ouvirem um homem na aridez do deserto. Milhares de milhas eram percorridas pelas multidões para fora da cidade a fim de ouvirem o MESSIAS, todos no propósito de receber. Aliás, o homem natural, aonde quer que vá, vai para receber.
            Nesse afã, cinco mil famílias partiram para ouvir JESUS no deserto, mas esqueceram que no deserto não há comida e não levaram provisão; então veio o mais sério problema logístico do ministério de JESUS: multidões que buscaram o pão da vida, o pão que desceu do céu – JESUS – padeciam do pão da terra.
            Mas havia um jovem precavido com cinco pães e dois peixes e, o mais importante, com um coração aberto para JESUS, disposto a dar. Um coração assim diante de DEUS é o mesmo que acender um “fósforo” num “mar de pólvora”. Não falta glória, poder e majestade diante do trono de DEUS. Faltam corações abertos e dispostos a dar. Essa é história do garoto desconhecido e do milagre conhecido, narrada no evangelho de João, capítulo 6, versículos 1 a 13:
“Algum tempo depois, Jesus, partiu para a outra margem do mar da Galiléia (ou seja, do mar de Tiberíades), e grande multidão continuava a segui-lo, porque vira os sinais miraculosos que ele tinha realizado nos doentes. Então Jesus subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos. Estava próxima a festa judaica da Páscoa. Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus, disse a Filipe: Onde compraremos pão para esse povo comer? Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer. Filipe lhe respondeu: Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço! Outro discípulo, André, irmão de Simão Pedro, tomou a palavra: Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente? Disse Jesus: Mandem o povo assentar-se. Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens. Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes. Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado. Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido.”   
            Há um detalhe na história: todos estavam ali para receber e ninguém foi obrigado a dar nada. O rapaz poderia ter ponderado nestes termos: a) o que ele tinha só dava para ele, portanto era justo que ele comesse os cinco pães e os dois peixes sozinho; b) se os outros não tinham o que comer, a culpa era deles por não serem precavidos como ele era, o que é um raciocínio justo, ainda que um tanto egoísta; d) outra ponderação razoável, e até mais humana, seria de que cinco pães e dois peixes eram insuficientes para uma multidão de vinte e cinco mil pessoas, aproximadamente, assim, se não dava para resolver o problema de todos, ao menos que resolvesse o dele; e) essa talvez seja a melhor de todas: se JESUS é DEUS, então que ELE dê um jeito! Muitos pensariam assim, porque não compreendem a mente do ALTÍSSIMO.
            Certa feita, no tempo de Elias, quando a fome assolou a Terra, Elias foi enviado por DEUS à casa de uma viúva em Serepta. Elias a pediu que lhe preparasse a última comida que possuía. Ela assim o fez e a sua botija de azeite não secou e a botija de trigo não se esvaziou até o fim da fome na terra. Tal como o jovem rapaz, primeiro a viúva deu para depois receber.
            Fala-se dos fariseus que mataram JESUS, mas há outras formas de “crucificá-lo”. Quando alguém sabe a vontade de DEUS e não a faz, está “sacrificando” JESUS dentre de si, mesmo sabendo quem é JESUS. Entregar cinco pães e dois peixinhos para uma multidão de vinte e cinco mil pessoas famintas, sob pena de ficar sem comida, é loucura para o mundo, mas a palavra de DEUS é loucura para o mundo e, poder de DEUS para os salvos, nascidos de novo pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS. JESUS disse que quem tentasse salvar própria vida iria perdê-la, mas quem perdesse a vida, por amor a ele, JESUS, iria encontrá-la.
            Foi isso o que ocorreu com jovem rapaz. Tanto quanto Filipe e André, ele não entendeu o que JESUS estava fazendo, mas tinha um coração aberto para JESUS e estava disposto a dar tudo o que tinha a ele. DEUS é plenamente auto-suficiente em si mesmo e, sendo assim, criou o mundo para dar e doar o que tinha melhor de si para o homem, outrora criado imagem e semelhança de DEUS. Mas agora o homem é egoísta e, portanto, bem diferente da imagem e semelhança DEUS. Mas não aquele jovem!  
            DEUS é fiel com os que são fiéis com ele. O jovem deu tudo o que tinha, como a viúva que JESUS observara no gazofilácio do templo, e DEUS operou com o que era insignificante aos olhos do homem para resolver o problema da fome, assim como usou a vara de Moisés para defenestrar a glória do maior império jamais conhecido, levando-o ao limbo. Quem já viu a majestade de uma pirâmide tem idéia do que era o poderio imperial dos egípcios.
            No fim, JESUS determinou que se recolhesse o que sobejou ao proprietário da comida, o jovem desconhecido, porque ele era o “dono” dos cinco pães e dois peixinhos; eis o saldo: doze cestos cheios! Doze é o número símbolo da multiplicação nas Escrituras: as doze tribos de Israel, os doze discípulos. O jovem desconhecido do milagre conhecido experimentou o cumprimento desta profecia registrada em Eclesiastes, capítulo 11, versículos 1 e 2:
“Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo. Reparta o que você tem com sete, até mesmo com oito, pois você não sabe que desgraça poderá cair sobre a terra.” 
            Dê o que você tem para Jesus; dê tudo; dê o seu coração, centro das suas emoções; dê sua razão; dê o melhor do seu tempo; dê o domingo; dê a comunhão com os santos, e o pouco que você têm alimentará multidões.   
POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®

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