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Published On:sexta-feira, 22 de março de 2013
Postado Por Unknown

“Os evangélicos não são todos iguais”, frisa campanha contra Feliciano


Um dos primeiros grupos evangélicos a se levantar contra Feliciano, a rede FALE congrega 30 organizações evangélicas em 17 Estados. De Belo Horizonte, Caio Marçal, secretário de mobilização da Rede Fale, explica em entrevista ao site Diário do Centro do Mundo que  é um missionário, mas frisa que  “Os evangélicos não são todos iguais”.
“O discurso do ódio só interessa a quem quer espalhar temor e pânico”, explica.  “Há muitos de nós que não concordamos com a maneira como Marco Feliciano opera. Ele se utiliza de um discurso odioso e agressivo. Nós desejamos o debate, mas considerando o direito do outro a fazer suas escolhas. Eu faço parte de um grupo que crê que todo ser humano é alcançado pela graça de Deus. Por mais pecadores que sejamos, Jesus olha para as pessoas em sua essência”.
Marçal acredita que não existe necessidade de o país ter uma bancada evangélica porque “A igreja não precisa de defesa. Ao invés de defender os evangélicos, é melhor defender o povo como um todo”.
Para ele, a questão é simples “O Evangelho não endossa esse tipo de postura. Aprendemos a não agredir e a oferecer a outra face. Tocar os que estão à margem. Não podemos estar mancomunados com o poder ou com um projeto de poder. Nosso projeto é de serviço, de servir o outro. Não se trata de dominação e controle”.
Assim como muitos evangélicos, ele não concorda com Feliciano nem como deputado nem como pastor.  “Essa leitura teológica do Feliciano é equivocada. Pastores como ele têm uma posição privilegiada. A fixação pelo dinheiro tem a ver com a Teologia da Prosperidade, criada por religiosos americanos. Eles precisam ter um estilo de vida condizente com o que pregam: avião, carro importado etc. Mas há igrejas evangélicas na periferia, na cracolândia, nas favelas. Isso não está na mídia. Boa parte do que aparece sobre os evangélicos na mídia é por causa desses caras. Dá essa ideia de que todos funcionamos da mesma forma”.
Esse debate acirrado de segmentos evangélicos conta os homossexuais não é uma preocupação de muitos evangélicos, diz o missionário “Não podemos impor uma agenda de santificação. Acredito piamente que nosso dever é fazer o bem, dar amor e pregar o evangelho”.

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