Published On:terça-feira, 19 de julho de 2011
Postado Por Unknown
Pastores que pregam contra o homossexualismo são constantemente presos em São Paulo
Todos os pudores do pastor Cristiano Xavier
(foto), de 36 anos, um dos evangélicos que pregam diariamente na Praça da Sé,
região central de São Paulo, desaparecem quando ele explica porque tem um
discurso tão virulento contra os homossexuais. Ultimamente, as pregações de
Xavier e seus correligionários na praça têm virado caso de polícia.
“É um tema que causa polêmica, atrai público.
Está até no meu DVD. R$ 10. Quer comprar um?”, pergunta Xavier, depois de
terminar a palavra, puxando o repórter para um canto. Em seu discurso de ontem,
ele gritava: “Os bicha deixam Deus em segundo plano. São promíscuo, sujo, faz
orgia (sic)…”.
“Glória a Deus!”, dizia o fiel desempregado
Rildo Ferreira, de 33 anos, com a Bíblia na mão. Por três vezes, Ferreira
voltou ao tema dos “efeminados”, a pedido do pastor.
Sentindo-se ofendidos, gays de passagem,
lésbicas e simpatizantes reclamam no posto policial do que chamam de
“baixarias”. Eventualmente, a reclamação evolui para um registro no 1.º
Distrito Policial, na Liberdade, que atende a região.
Postado dia 28 no YouTube, embate entre
homossexuais e evangélicos na praça já teve cerca de 10 mil acessos. Na
ocasião, um homem e uma mulher que discordaram do pastor foram xingados de
“filhos de satã”. Policiais precisaram usar gás de pimenta para evitar
agressões. Segundo PMs, há confrontos semanais. “Qualquer pessoa de roupa
colorida já é classificada de “criatura do demônio”", diz policial.
A operadora de videoconferência Renata Flores,
de 23 anos, conta que há cerca de um mês passava pela praça em direção ao
trabalho, quando resolveu parar “para ver se estavam dizendo algo
interessante”. “Mas o cara só atacava, xingava, julgava. Além do mais, falava
tudo errado.”
Renata tentou interpelar o pastor, mas ele a
ignorou. Um rapaz (que preferiu não se identificar) se juntou a ela e os dois
reclamaram da “falta de respeito” no posto policial da praça. Para não ficar só
nisso, resolveram registrar a ocorrência no DP.
“Você pode pensar do jeito que quiser, mas o
respeito à liberdade de expressão é fundamental”, acredita Renata, que se
declara espírita e bissexual.
Xavier diz que já esteve na delegacia “várias
vezes”, respondendo a acusações de difamador. “Eles (no DP) chamam a gente de
tudo, de louco, de xarope, e fica assim”, diz.
“A polícia prende nós, só que não pode fazer
nada, porque o que a gente prega tá na Bíblia”, completa o pastor Alexandre
Pedrezani, de 37.
Um soldado conta: “É só aparecer uma garota com
vestido curto que eles apontam e começam a chamá-la de profana para as pessoas
em volta. Eles só não têm coragem de mexer com as prostitutas da (Praça) João
Mendes. Com certeza elas não nos chamariam. Mas partiriam pra cima deles.” O
delegado Altair de Antônio Joaquim, do 1.ºDP, afirma que nem sempre a pessoa
quer registrar a ocorrência. “Faço termo circunstanciado por injúria, que vai
para o fórum e vira inquérito.”
Justiça
A polêmica entre gays e religiosos ficou mais
acirrada depois que o Supremo Tribunal Federal foi favorável à união
homoafetiva. Na última Marcha para Jesus, a decisão foi ferozmente atacada.
Dois dias depois, a Parada Gay usou santos em campanha pelo uso de
preservativos. O cardeal d. Odilo Scherer classificou a campanha de “infeliz,
debochada e desrespeitosa”. A parada afirmou que a intenção era “mostrar que
todos têm de lutar pela prevenção de doenças sexualmente transmissíveis”.
Toni Reis, presidente da Associação Brasileira
de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais afirma que já houve
“grande evolução”. “Na Idade Média, homossexuais eram queimados na fogueira.”
Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II, o último filme da série Harry Potter, chegou aos cinemas nesta sexta-feira (15). Após 10 anos, a trama continua a atrair milhões de admiradores adolescentes. Somente a sessão de pré-estreia nos Estados Unidos, na quinta-feira (14), à noite, arrecadou U$ 43,5 milhões. Junto com o sucesso, a saga continua a oferecer ao público alguns perigos, com conteúdo sobre ocultismo, bruxaria e falsa religião, alerta o estudioso Dr. Ted Baehr, presidente da Comissão Cristã de Filme e Televisão nos EUA.
“O capítulo final para as histórias de Harry
Potter, como os livros, contém alguns elementos alegóricos evidentes aos
cristãos. Mas, a versão do filme altera ligeiramente o confronto final entre o
herói e o vilão para torná-lo ainda mais em um espetacular confronto entre dois
mágicos feiticeiros”, Baehr disse.
Baehr, teólogo e estudioso da Bíblia, destacou
que Deus condena veementemente a bruxaria e a feitiçaria em Deuteronômio
18:10-13. Além do mais, acrescenta Baehr, “o povo de Deus não fala ou consulta
os mortos, e é exatamente o que acontece no final do filme Harry Potter”.
Um outro problema do filme, Baehr frisa, é uma
linha de diálogo sugerindo que as pessoas merecedoras serão recompensadas.
“Isso vai contra os ensinamentos cristãos. A Bíblia diz que todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23), e que Jesus Cristo morreu por
nossos pecados, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8)”, Baehr diz.
“Essa linha de diálogo pode parecer para algumas
pessoas como uma coisa menor ou um distante ponto de discussão teológica, mas
50 anos de pesquisa mostram que as pessoas, especialmente crianças e
adolescentes impressionáveis, são influenciados pelo que vêem nos filmes e na
televisão”, afirma o teólogo.
Baehr disse ainda que todo cristão,
especialmente pais, professores, religiosos e líderes nos meios de comunicação
de massa, tem o dever de guardar os corações e mentes das crianças e adolescentes
de falsas ideias e do mal que pode levar à destruição do comportamento.
Questões teológicas são tão importantes quanto as morais e as filosóficas.
Presidente da Comissão Cristã de Filme e
Televisão, Baehr aconselhou os pais, avós, professores e líderes religiosos a
alertar crianças e adolescentes sobre os perigos de ver filmes e programas de
televisão como Harry Potter. Tutores devem ensinar as crianças a escolher o bem
e a rejeitar o mal. Em vez de filmes como Harry Potter, Baehr recomenda filmes como
Crônicas de Nárnia, que pelo menos possuiu alguma mensagem bíblica.
A Lei Alexandre Ivo, o substitutivo do PLC 122
que está sendo preparado no Senado e Câmara, foi defendido por um dos maiores
opositores do antigo PLC 122, o senador Magno Malta, líder da Frente em Defesa
da Família do Congresso.
Magno,
senador pelo Espírito Santo e evangélico, disse: “Estão confundindo a opinião
pública. Homofobia é violência física, assassinato, crueldade, barbaridades, já
o texto apresentado pela senadora Marta Suplicy, também com novo nome, agora,
batizado de Lei Alexandre Ivo, é uma tentativa de enfrentar a intolerância, o
preconceito e a discriminação no mais amplo sentido e não apenas em favor dos
homossexuais, mas também na questão racial, estética, social, religiosa e
contra o machismo que humilha as mulheres”.
Para
Magno Malta não se deve priorizar uma ou outra minoria de foirma isolado, mas
fazer leis que abracem o maior número de possíveis vítimas da intolerância.
“Devemos ter ações para enfrentar os preconceitos étnico-racial, o social – de
rico contra pobre – estético – principalmente as crianças obesas que sofrem
bullying, em relação à sexualidade, a intolerância a religiosidade, a
discriminação contra o idosos, o excepcional e a cruel violência contra a
mulher”, disse.
Laura Fotusky, escrivã na cidade de
Barker, anunciou sua demissão na segunda-feira no site New Yorkers for
Constitutional Freedoms (Nova-Iorquinos a favor das Liberdades
Constitucionais). “Não posso colocar minha assinatura em algo que é contra
Deus”, ela escreveu em sua carta de demissão. “A Bíblia ensina claramente que
Deus criou o casamento entre homem e mulher como um presente divino que
preserva as famílias e as culturas”.
“Eu estaria abrindo mão da minha consciência
moral se participasse dos procedimentos de licenciamento [dos
"casamentos" gays]“, acrescentou ela.
Fotusky, que foi nomeada a primeira vez em 2007,
disse que se demitirá na data de 21 de julho, três dias antes de a lei entrar
em vigor. “Tive de escolher entre meu Deus e meu emprego”, ela disse para o
jornal PressConnects.
O pastor Jason J. McGuire, diretor-executivo de
Nova-Iorquinos a favor das Liberdades Constitucionais, disse: “É lamentável que
quando os senadores estaduais estavam ocupados protegendo os interesses
especiais dos esquerdistas e enchendo suas contas de campanhas, que eles
tivessem cometido negligência ao não protegerem as pessoas religiosas e boas”.
A assembleia legislativa aprovou a Lei de
Igualdade do Casamento em 24 de junho, tornando-o o sexto estado dos EUA a
reconhecer o “casamento” homossexual, além do Distrito de Colúmbia.
Dentro de dias, uma escrivã da cidade de Volney,
perto da cidade de Syracuse, anunciou que estava lutando para proteger seu
direito de não assinar as licenças. “Se há qualquer jeito possível de não fazer
isso legalmente, então sim, eu não ia querer colocar meu nome em nenhuma dessas
certidões ou documentos”, Barbara MacEwen disse para o site Politico. “Essa é a
vida deles, eles podem fazer isso, mas não sinto que eu deva ser forçada a
fazer algo que é contra meus valores morais e contra meu Deus”.
Contudo, como resultado do esforço de MacEwen o
promotor público do Condado de Nassau enviou uma carta para os escrivães da
cidade na semana passada avisando que eles enfrentariam processos criminais se
recusassem a assinar as licenças.
A Lei de Igualdade do Casamento “não concede
nenhuma liberdade de escolha para os funcionários públicos encarregados de dar
licenças de casamento”, escreveu Kathleen Rice.
“As isenções religiosas na Lei de Igualdade do
Casamento não se aplicam aos escrivães municipais que trabalham em seus papéis
de dar licenças”, continuou ela, “e a recusa intencional de um funcionário
público de dar licenças de casamento para duplas homossexuais qualificadas pode
constituir em má conduta, uma contravenção de primeira categoria conforme vem
definida na seção 195.00 da Lei Penal do Estado de Nova Iorque”.
O governador Cuomo disse aos jornalistas na
terça-feira que a lei tem prioridade sobre as convicções religiosas dos
funcionários públicos. “Se você está dizendo que vai agir de acordo com suas
convicções religiosas e não de acordo com a lei do estado, então você não pode
trabalhar num cargo em que você tem a obrigação de impor a obediência à lei,
certo?” disse ele, de acordo com o NY Daily News. “Pois as leis têm de estar
acima de tudo, e têm de estar acima de suas convicções religiosas”.
Os direitos de liberdade de consciência dos
funcionários públicos que lidam com licenças de casamento estão rotineiramente
sendo pisados em jurisdições em que se permitem os “casamentos” de mesmo sexo.
Quando o “casamento” gay foi introduzido na
Califórnia em 2008, vários municípios fecharam suas repartições que faziam
cerimônias de casamento em vez de enfrentarem repercussões legais por recusarem
agradar às duplas homossexuais.
Na Inglaterra, uma escrivã sofreu derrota após
anos de processos, depois que seu empregador ameaçou demiti-la por reorganizar
sua escala a fim de não participar da concessão de licenças de casamento para
homossexuais.
No começo deste ano em Saskatchewan, no Canadá,
o governo provincial decidiu não recorrer de uma decisão de tribunal que disse
que os comissários de casamento na província não tinham permissão de escolher
não participar da realização de “casamentos” gays. O tribunal havia dito que
permitir que comissários recusem realizar “casamentos” de mesmo sexo envia “uma
mensagem forte e sinistra” de que “os gays e as lésbicas são menos dignos de
proteção como indivíduos na sociedade canadense”.
Num distrito de Amsterdã, onde o “casamento” gay
é legalmente reconhecido desde 2007, comissários de casamento são denunciados e
obrigados a passar por uma avaliação anual para garantir total cooperação com a
mudança da lei, depois que houve suspeita de que duas funcionárias haviam
mostrado resistência.