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Published On:sábado, 9 de julho de 2011
Postado Por Unknown

Arnaldo Jabor é inocentado em caso da Igreja Universal



O jornalista Arnaldo Jabor foi considerado inocente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em ação movida pela Igreja Universal contra ele. O processo foi aberto pela entidade após comentários de Jabor em seu programa de rádio na CBN, no qual ele discorreu sobre a apreensão de malas com dinheiro, que estavam em poder do bispo e deputado federal João Batista Ramos (PFL/SP), e que supostamente seriam usadas para campanha de políticos apoiados pela Igreja.
Com cerca de 10 milhões de reais, as bolsas foram encontradas no dia 11 de julho de 2005 pela Polícia Federal. Segundo suspeitas, a quantia declarada como doação de fiéis seria, na realidade, utilizada para prática de lavagem de dinheiro na Câmara Federal.
Em trecho do programa, o jornalista afirma: "Esse dinheiro sagrado serve para financiar televisões, palácios de mármore, como em Salvador, para exterminar com os exus da religião dos negros baianos. Esse dinheiro sagrado serve também para financiar as campanhas de nossos deputados no Congresso".
Batista é também ex-presidente da Record e não foi julgado pelo episódio. A Igrega Universal irá recorrer da decisão, já que acredita que o argumento de liberdade de opinião, utilizado pela Justiça, não é válido neste caso.






Julgamento de religiosos acusados de pedofilia é adiado em AL



A Justiça de Alagoas adiou para o dia 21 de julho a continuação do julgamento dos monsenhores Luiz Marques e Raimundo Gomes e do padre Edilson Duarte, acusados de exploração sexual contra três ex-coroinhas no Estado, quando as vítimas eram adolescentes. Das 15 testemunhas arroladas, seis, além dos coroinhas, tinham sido ouvidas até o início da noite desta sexta-feira. Uma testemunha não compareceu e por isso o julgamento foi adiado.
Acusados de abusar sexualmente de coroinhas durante 15 anos, os religiosos são julgados na cidade de Arapiraca (a 160 km de Maceió). O caso chocou o País em 2010, quando o SBT exibiu vídeos mostrando as relações sexuais dos católicos com os adolescentes. A repercussão foi tanta que, em março do ano passado, o Vaticano reconheceu os casos de exploração sexual.
Na Justiça alagoana, o destino dos três está nas mãos do juiz João Azevedo Lessa. "São muitas testemunhas, muitos acusados, muitas vítimas e, se não for possível terminar nesta data, continuaremos em outra", disse o magistrado. O Ministério Público (MP) ofereceu denúncia na 8ª Vara Criminal de Arapiraca contra os religiosos por exploração sexual.
Na denúncia, o MP diz que "aproveitando-se da qualidade de sacerdote, os denunciados aproximaram-se das vítimas, coroinhas à época, que tinham entre 12 e 17 anos, com o intuito de satisfazer seus desejos sexuais. Para conseguir o intento, constrangiam os jovens utilizando-se da confiança que desfrutavam, ofereciam vantagens econômicas e, ainda, intimidavam aqueles para que não revelassem os encontros sexuais ocorridos com frequência".
O defensor Edson Lucena, advogado dos monsenhores e do padre, afirma que "a linha da defesa não mudou" e continua com a negativa da autoria do crime. "Os nossos clientes não cometeram abuso sexual algum", disse. Já para o promotor Alberto Tenório, que pede a condenação dos réus, há provas, "testemunhas que trabalhavam na época na casa paroquial e o padre Edilson é réu confesso".

Orgias na catedralConforme o MP, os casos de abuso sexual contra os três coroinhas duraram pelo menos 15 anos. Alguns encontros, segundo as investigações, aconteciam em uma casa de veraneio na Barra de São Miguel (litoral sul do Estado). A apuração do caso foi conduzida pela delegada Maria Angelita de Lucena e Melo e Souza. Ela ouviu mais de 40 pessoas, durante dois meses, em 2010.
Além disso, membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado estiveram em Arapiraca em 2010 para colher depoimentos. Em um deles, o padre Edilson confessou ser homossexual e participar de orgias com jovens na catedral da cidade, pagando os programas com o dízimo recolhido pelos fieis e citando a participação de outros membros da Igreja em festas reservadas.
Os acusados estão incursos nas penas cominadas no artigo 244-A, da Lei 8.069/90, onde submete criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual. Para este tipo de crime, a pena é de sete anos de reclusão e pagamento de multa.






Prefeitura de Embu investiga entrega de cartilha sobre educação sexual. Material, destinado a adultos, foi encaminhado por engano a crianças 

A Prefeitura de Embu das Artes abriu uma sindicância para apurar a responsabilidade da entrega de uma cartilha sobre educação sexual para cerca de 20 alunos, de 9 a 10 anos, do 4º ano da Escola Municipal Elza Marreiro.
A revista, chamada “Conversando e Descobrindo: a Criança e a Sexualidade”, é direcionada a adultos e foi entregue erroneamente a alguns alunos durante uma reunião na escola para que encaminhassem aos seus pais, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura.
Em nota, a prefeitura afirmou que o material foi lançado em 2005 e educadores e outros profissionais da área foram preparados para fazer a distribuição da publicação aos pais dos estudantes das redes municipal e estadual. Os pais, por sua vez, tinham a opção de entregar um encarte com passatempos e recreações pedagógicas a seus filhos depois que recebessem as informações.
A Prefeitura de Embu ainda esclareceu que a publicação é resultado de parceria entre Ministério da Saúde, Diretoria de Ensino Taboão da Serra e secretarias municipais de Saúde e Educação, com apoio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).



Os calotes do bispo

Líder da Assembleia de Deus ministério de Madureira, Manoel Ferreira é acusado de usar laranja para abrir faculdade, dar golpe nos sócios e sonegar milhões em impostos






É usual no País que Igrejas de diferentes confissões religiosas apoiem a criação e a manutenção de instituições de ensino, como escolas e faculdades. Mas deve ser um serviço voluntário, sem fins lucrativos. O bispo Manoel Ferreira, ex-deputado pelo PR e presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus (Conamad), teria invertido essa lógica. Lançando mão de expedientes pouco republicanos, teria recrutado laranjas, assinado contratos de gaveta e se tornado proprietário de um lucrativo negócio: a Faculdade Evangélica de Brasília. Ferreira também teria demitido funcionários sem pagar direitos trabalhistas, sonegado milhões de reais em impostos federais e dado um golpe nos próprios sócios. Um desses sócios, o pastor Donizetti Francisco Pereira, resolveu quebrar o pacto de silêncio imposto por Ferreira em sua Igreja e procurou ISTOÉ para denunciar o caso. “Fui apunhalado pelas costas”, afirma Pereira. Sem dinheiro, impedido de trabalhar e com o nome sujo no SPC e no Serasa, ele tenta há meses contatar o bispo para negociar um acordo. “Não sou a única vítima dele, só que os outros sócios e professores têm medo de represálias”, diz.

Formado em teologia e administração, Donizetti entrou para a Conamad no início da década de 1990. Em 1999, chegou a vice-presidente da Faculdade de Teologia e dava aulas como voluntário. Em 2003, foi convocado a fundar, junto a outros pastores, a Faculdade Evangélica de Brasília Ltda, que só funcionaria dois anos mais tarde. Com a entrada do dinheiro das mensalidades, começaram os desentendimentos entre os sócios. Teriam sido feitas, então, quatro alterações contratuais, sendo que a última estabelecia a divisão societária entre três pessoas: o pastor Eduardo Sampaio de Oliveira, com 20% das cotas, e os empresários Ricardo Luis Pereira e Ronaldo José Pires, dono do Salão do Automóvel de Brasília, ambos com 40%. Entretanto, em 25 de julho de 2007, os sócios realizaram uma assembléia extraordinária que determinou a divisão da sociedade apenas entre dois sócios, Ricardo Pereira (47,5%) e a Conamad (52,5%). A ata da reunião, uma espécie de contrato de gaveta, foi assinada por todos os sócios, inclusive pelo bispo Manoel Ferreira, que passou então a figurar como sócio oculto da empresa.

A maracutaia é admitida pelo próprio pastor-laranja Eduardo Sampaio de Oliveira, que virou alvo de dezenas de ações de execução trabalhistas movidas por ex-funcionários contra a Faculdade Evangélica. Para tentar evitar o bloqueio de seus bens, o advogado de Oliveira interpôs na Justiça do Trabalho recurso alegando que seu cliente “nunca foi sócio” da instituição de ensino. “No que pese 20% das cotas da Faculdade Evangélica de Brasília constarem do contrato social, a rigor este percentual nunca lhe pertenceu. A bem da verdade, as cotas são de propriedade da Conamad (Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil – Ministério Madureira), presidida pelo Bispo Manoel Ferreira”, escreve o advogado Raimundo Pereira, o advogado de Sampaio. O próprio advogado reconhece que a Conamad, por ser entidade religiosa sem fim lucrativo, “não pode figurar como sócia em contrato social de empresa comercial”. E conclui como seu cliente virou laranja do bispo: “Por determinação do bispo Manoel Ferreira, ele foi designado para figurar no contrato, ficando a Conamad na condição de sócia oculta”. Uma verdadeira confissão de culpa.

Pelo que sugerem os documentos reunidos pelo pastor Donizetti Pereira, a tentativa de dar uma fachada de legalidade para o negócio é apenas um dos muitos pecados do bispo Manoel Ferreira. Após seis anos de existência, a Faculdade Evangélica está afundada em dívidas, é alvo de 140 ações trabalhistas, 18 ações de execução judiciais que superam R$ 1,6 milhão, além de pendências no Serasa e 108 protestos. A faculdade também emitiu nada menos que 89 cheques sem fundo, de valores que variam R$ 45 a R$ 50 mil. “Eu recebi quatro cheques de R$ 50 mil por conta da venda das minhas cotas na sociedade. Quando fui sacar, eles sustaram os cheques”, afirma o pastor Donizetti Ferreira, que retirava mensalmente um pró-labore de R$ 3 mil. Ele conta que, além dos sócios que tomaram calote, há dezenas de professores, demitidos sem receber seus direitos trabalhistas. “Alguns sequer tiveram seus salários depositados no mês em que saíram da Faculdade”, afirma. A par da gestão temerária da instituição, o pastor revela que a Faculdade Evangélica não depositou o FGTS e o INSS dos funcionários, e recentemente foi multada pela Receita Federal em cerca de R$ 2 milhões por sonegação. Consultados por ISTOÉ, o bispo Manoel Ferreira e o pastor Eduardo Sampaio não retornaram o contato. Resta saber que explicação eles darão a seus fiéis e à Justiça.

fonte: http://news.noticiascristas.com

Postado Por Unknown sábado, julho 09, 2011. em . Faça um comentário, que ficaremos felizes! .

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