Published On:sexta-feira, 20 de julho de 2012
Postado Por Unknown
Russomanno vai à missa para afastar 'desconfiança' católica
O candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, participou nesta quinta-feira da missa do Santíssimo, na capela de Santo Expedito da Polícia Militar, na região central da cidade. O convite foi feito por Terezinha Silva Barbosa, coordenadora social que trabalha com cerca de 15 mil famílias em comunidades carentes. Segundo ela, a quem Russomanno chamou de "cabo eleitoral", muitas pessoas nas periferias estão duvidando que Russomanno seja católico.
"As pessoas ficam questionando coisas que não têm cabimento, isso é bobagem. Daqui a pouco eu tenho que mostrar minha certidão de batismo, comunhão e crisma", disse o candidato. "É importante a gente frequentar as igrejas e templos de todas as religiões. O que não pode é voltar essa eleição somente para o segmento religioso."
Ex-apresentador de um programa de defesa do consumidor na TV Record, cujo proprietário é fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, e correligionário do bispo licenciado Marcelo Crivella, atual ministro da Pesca, Russomanno tenta se distanciar da etiqueta de candidato evangélico para evitar rejeição de eleitores ligados a outras religiões.
Russomanno chegou pouco mais de meia hora após o início da missa, atrasado por causa de uma entrevista. Ele e Terezinha percorreram a igreja lotada atrás do padre Osvaldo Palópito, que não se opôs à presença do político. Ao fim da cerimônia, o candidato subiu no altar, onde cumprimentou fiéis, tirou fotos com senhoras e distribuiu cartões do seu Instituto de Defesa do Consumidor.
Apesar de negar que a religião tenha grande peso na disputa à prefeitura, Russomanno afirmou que deve continuar a frequentar missas e cultos ao longo da campanha. "Desde que esteja fazendo o bem, quero proteger essas igrejas e preservar os templos como prefeito, porque eles dão a linha de conduta para a sociedade. As pessoas não matam e não roubam não porque a lei proíbe, mas porque elas têm uma linha de conduta religiosa", defendeu ele.
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